sexta-feira, 25 de junho de 2010

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Queria poder ser livre de tudo o que eu faço
Da minha sina de escrever poesia
Desse meu amor que só gera dor,
Dor à todos e a mim
Dor essa que nunca terá fim

Quem me dera escrever versos livres
De qualquer loucura ou solidão
Quem me dera escrever versos mortos
De qualquer amor ou paixão

Mas meu verso arde em meu peito
Vive morto, perambulando
Sem qualquer Leito
Onde se deite, com a morte dando
O golpe fatal em seu peito

Mas meu verso é Musica
Que sem qualquer acústica
Chega no coração de qualquer sujeito
Disposto a qualquer pleito

Mas quem me dera chegar meu verso
Aos ouvidos dela
Ah, chega sim sons inversos
E que a alma dela sela.

E quem me dera nessa cantiga
Falar alguma frase que se siga
De algum sentimento real
Já que minha vida
Nesse frio, se tornou tão banal.

E eu me despeço em versos vazios
De qualquer sentimento, versos quebradiços
Que em seu ouvido eu iria soprar
Se eu pudesse um dia conseguir amar.

Alberto Mateus Sábato Sousa - Bebeto Desking

terça-feira, 1 de junho de 2010

Oi, você pode não perceber
Mas estou sempre contigo
Você pode até não ver
Mas ando sempre contigo

Me usa quando está bravo
Ou até mesmo por gostar
Me usa sempre com um "inimigo"
Até mesmo com as pessoas que você diz amar

Sou até famosa
Mas sou julgada mal
Mas isso é coisa de gente invejosa
Porque muitos me odeiam afinal?

Sou usada por tantos
Uns poucos até me adoram
Eu disse uns não muitos
Mas todos me usam

Até o autor dessa fraca poesia me usou
Prazer sou a ironia
Aposto que já notou
E sei que faço parte da sua vida.

Anderson de Carvalho Pieroni - Anderson Desking