terça-feira, 16 de março de 2010

O poeta está morto.

Morta.
A vida está morta.
Na alma só o vazio
O coração chora,
Lagrimas de sangue frio.

Mortos.
Os versos estão mortos
Pálidos em papel antigo
Sem rima, sem vida,
Nas memórias do homem torto
Que as leva sempre consigo

Morto.
O poeta está morto
Em seus pensamentos soltos
Não vê outra solução
Chega de misericórdia,
Chega de perdão.

E assim todo o amor,
Toda a dor
Toda a alegria
Toda a agonia
Chega ao seu fim.





E resta apenas o frio.

Alberto Mateus Sábato Sousa - Bebeto Desking

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