segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Talvez.

Em baixo da arma do crime, está estendido o cadáver. Frio e sem vida.
Com a mesma coragem que eu tive para assassina-la, eu não tenho para
tira-la dali, retirar este ser que já esteve vivo, que já teve alma
que rastejava ao meu redor sem eu perceber. Oculta-lo do mundo, do
crime ou ato heróico que eu cometi. Por mais barbaro que eu fui, fiz um bem
a mim mesmo, e a todos a minha volta.

BARATA FILHA DA PUTA



Gabriel Schneider - Joks Desking

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