Vivo uma vida sem cor
Uma vida sem dor
Onde a todo instante
Paro, inconstante
A observar uma emoção.
Guarda-da em um pote de vidro
Transforma-se em uma espiral
Que tenta fugir de meus domínios
Sagaz, eu tento lutar
Contra a muralha em meu peito
Mas o muro parece me dominar
Mudando os meus conceitos
Queria em algum dia de minha saga,
Me sentir realmente feliz
E não ter essa chaga
Que não me mata por um triz
Talvez seja louco,
Insano, doente,
Fingindo tanta alegria
Quando deveras nada sente.
Alberto Mateus Sábato Sousa - Bebeto Desking
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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