terça-feira, 2 de junho de 2009

O fim.

Olá escuridão, minha velha amiga.
Venho falar com você novamente
Eu me feri denovo
Mas agora não sinto mais a dor
Todo o meu calor se foi
Assim que com aquele beijo
Todo o meu amor por você também
(a)normal se eu disser
(Que) eu sei que você nunca me amou
Foi (decepcionante) o seu amor por mim
Por onde ele andou, eu não sei ...
Mas se eu colocar um ponto (final) no que eu fiz
Eu não vou consigo achar onde (cheguei)
E assim nunca poderei dizer que te amei.
Em versos mudos tento falar
Que ainda te amo
Mas vão chegar a ouvidos que nunca me ouviram
Olhos que nunca viram meus esforços
Boca que nunca sentiu meus lábios
Sentiu de um menino qualquer
Não os meus
E um coração que nunca pulsou
Nem mesmo por amor
Não sabe o que é seu
Anda alienada,
Nunca amada
Meu coração agora estilhaçado
Em pedaços tão pequenos
Quanto buracos de agulha
Que você nunca irá juntar.


Alberto Mateus Sábato Sousa

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