domingo, 7 de junho de 2009

Persistência

Por mais que eu queira te mostre que eu te amo, você sempre me rejeita, é como se meu próprio corpo rejeitasse a minha existência, eu tento me expressar, eu tento sair dessa prisão que é meu próprio eu. Eu tento te olhar nos olhos e sentir seus lábios quentes nos meus, eu me guio pela sua voz, persigo seus olhos e procuro seu rosto com tanta sagacidade, mas você foge de mim, você me ignora, você bate com suas palavras irônicas e sarcásticas como um policial bate em um protestante, com sua rispidez me da tiros a queima roupa, você me flagela varias vezes por dia, mas eu, me afogando em uma poça do meu próprio sangue me levanto e tento novamente, e novamente, e novamente. Você fica confusa, indignada que eu continuo tentando, que a minha esperança em te ter em meus braços não tem fim. Meu amor por você resiste como o carvalho à beira do abismo do inferno, ele resiste como o escravo que luta pela sua liberdade, e essa liberdade seria te ter em meus braços, lhe beijar com toda a volúpia que eu possa ter e nos entregarmos ao fim dos tempos.


Alberto Mateus Sábato Sousa - Alberto Desking

Um comentário:

  1. Olá amigos! No comentário anterior, falei que iria acompanhar o trabalho de vocês. Estive lendo as postagens, gostei, porém, existe algo que gostaria de comentar de uma forma mais reservada. Portanto, gostaria se possível, fosse-me enviado o E-mail para que eu tivesse condições de fazer o comentario, e posteriormente enviá-lo.

    Meu E-mail: pio1furtado@oi.com.br

    Abraços,

    Furtado.

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